O nome do elemento é em homenagem ao físico nuclear Italiano Enrico Fermi. Foi descoberto em 1952 por Ghiorso e alguns colaboradores nos resíduos de uma explosão termo-nuclear no Pacífico em novembro de 1952. O isótopo produzido foi o Fm-255 com meia vida de 20 horas. Seu isótopo com meia vida mais longa é o Fm-257 com 100.5 dias. As suas propriedades químicas são típicas em relação aos outros elementos actinídeos. Com auxílio de traçadores somente no estado de oxidação trivalente foi observado.
Somente quantidades pequenas de férmio foram produzidas ou isoladas. Devido a ínfima quantidade obtida pouco se conhece sobre suas propriedades químicas. Somente o estado de oxidação (III) parece existir em solução aquosa. O férmio-254 e os isótopos mais pesados podem ser sintetizados por intenso bombardeamento de neutron sobre elementos mais leves ( especialmente urânio e plutônio ). Durante o processo ocorrem sucessivas captura neutrônicas com decaimentos beta formando o isótopo de férmio. Este bombardeamento pode ser produzido em laboratórios de radiação como, por exemplo, no "Laboratório Nacional de Oak Ridge" , num reator do tipo "High Flux Isotope Reactor". A síntese do elemento 102 ( nobélio ) foi confirmada quando o férmio-250 foi identificado quimicamente. Não há nenhum uso conhecido do férmio fora da pesquisa básica. É o oitavo elemento transurânico. Provavelmente é um sólido,de aspecto prateado.