Do Grego de Hydro Genes que significa formador de água. Descoberto por Henry Cavendish em 1766 em Londres pela reação do ácido vitriólico (H2SO4) com Zn, Fe ou Sn. Chamou-o de "ar inflamável". É um gás incolor, mais leve que o ar com o qual forma mistura explosiva. Possui três isótopos, prótio (H), deutério (D) descoberto em 1932 por Urey e tritio (T) sendo os dois primeiros naturais. O deutério existe no hidrogênio natural na proporção de 1 átomo para 6.000 átomos de prótio. Pode ser obtido pela eletrólise de uma solução ácido sulfúrico ou clorídrico, utilizando eletrôdos inertes, sendo desprendido no cátodo (pólo negativo).
Industrialmente são necessárias grandes quantidades de hidrogênio, principalmente
no processo de Haber para a obtenção de amoníaco,
na hidrogenação de graxas e azeites e na obtenção de metanol. Outros usos que podem-se citar são:
• Produção de ácido clorídrico, combustível para foguetes, e redução de minerais metálicos.
• O hidrogénio líquido apresenta aplicações criogênicas, incluindo a investigação da supercondutividade.
• Devido à sua leveza era usado como gás de enchimento de balões e dirigíveis; após o desastre do dirigível Hindenburg abandonou-se em parte seu uso
devido à sua grande inflamabilidade, mas continua a ser usado em lançamento de balões meteorológicos estratosféricos.
• O trítio é produzido nas reações nucleares e é empregado na construção de bombas de hidrogênio. Também se utiliza como fonte de radiação em pinturas
luminosas e como marcador nas ciências biológicas.
• O deutério possui aplicações nucleares como moderador, como constituinte da água pesada.
O hidrogénio pode ser usado em motores de combustão interna. Uma frota de automóveis
com motores deste tipo é mantida na atualidade
pela Chrysler-BMW. As células de combustível em desenvolvimento poderão ser capazes
de oferecer uma alternativa limpa e econômica aos
motores de combustão interna.
O hidrogênio ( do francês Hydrogène, do grego hydros, água e gennein, gerar ) foi
reconhecido como um elemento químico em 1766 por
Henry Cavendish; mais tarde Antoine Lavoisier daria o nome pelo qual o conhecemos.