Nome derivado de Índigo (azul) que é a cor de uma linha brilhante em seu espectro. Foi descoberto por F. Reich e H. Richter em 1863, em mistura de minérios de zinco proveniente de Freiberg. O cloreto de zinco impuro obtido deste minério foi analisado no espectroscópio e pode-se observar uma linha azul intensa, não encontrada em nenhum elemento conhecido. A partir do In2O3 reduzido com carvão eles obtiveram o índio metálico. Atualmente é um subproduto da mineração e refino de zinco. É um metal macio, branco prateado, estável ao ar, muito reativo aos ácidos, mas resistente a álcalis. Oxida-se quando aquecido produzindo óxido de cor amarela.
O indio é um metal branco prateado brilhante . Quando o metal é dobrado emite um som característico.
Seu estado de oxidação mais característico é o +3, ainda que apresente o estado +1 em alguns compostos.
Foi empregado durante a Segunda Guerra Mundial como revestimento em motores de alto rendimento de aviões. Depois da guerra foi destinado a novas aplicações:
em ligas metálicas, em soldas e na indústria eletrônica.
Nos anos 80 despertou o seu interesse no uso de fosfatos de índio semicondutores e películas delgadas de óxidos de índio e estanho para e desenvolvimento de telas de
cristais líquidos ( LCD ).
Outras aplicações:
• Na fabricação de ligas metalicas de baixo ponto de fusão. Uma liga de 24% de índio com 76% de gálio é líquida a temperatura ambiente.
• Para produzir fotocondutores, transístores de germânio e retificadores.
• Formação de espelhos, tão bons como os de prata, porém mais resistentes a corrosão.
• Seu óxido se emprega na fabricação de painéis eletroluminosos.
• O isótopo radioactivo In-111 é usado na medicina nuclear.