O nome é derivado da cidade Sueca de Ytterby, onde foi encontrado o mineral em que foi descoberto. J.C.G. de Marignac o descobriu em 1878 a partir da decomposição térmica do nitrato da terra erbia e sua lixiviação com água. A fração rosa era rica em Érbio enquanto que a fração incolor continha o Itérbio. O metal foi primeiramente preparado em 1937 por Klemm e Bommer por redução do YbCl3 com potássio. É um metal prateado, macio e dúctil que reage facilmente com ácidos dando soluções incolores. Reage lentamente com a água. Encontrado na areia monazítica de onde é separado dos demais lantanídeos por troca iônica ou extração com solventes.
O itérbio é um elemento macio, maleável e bastante dúctil que exibe um brilho prateado. É uma terra rara, facilmente atacável e solúvel por ácidos minerais. Reage lentamente com
a água, e se oxida no ar.
O itérbio apresenta 3 alótropos, chamados alfa, beta e gama, com pontos de transformação a -13 °C e 795 °C. A forma beta ocorre na temperatura ambiente e apresenta uma estrutura
cristalina centrada nas faces, por outro lado, a forma gama ocorre em temperaturas elevadas e apresenta uma estrutura cristalina centrada no corpo.
Normalmente, a forma beta tem uma condutividade elétrica similar a dos metais, porém se comporta como um semicondutor a pressões próximas de 16 000 atm. Sua resistência elétrica
se multiplica por dez a 39 000 atm, porém a 40 000 atm cai bruscamente próximo a 10% da sua resistividade à temperatura ambiente.
Um isótopo do itérbio se tem usado como fonte de radiação alternativa para uma máquina de raios-X portátil quando a eletricidade não estava disponível. Seu metal pode ser usado para melhorar o refinamento dos grânulos, a resistência e outras propriedades mecânicas do aço inoxidável. Algumas ligas metálicas de itérbio são usados em odontologia. Existem poucas aplicações para este elemento.