Guia dos Elementos

Ir para site da Quimlab

Lutécio - Lu

lutecio lutecio lutecio lutecio lutecio
aplicações/informações
lutecio lutecio lutecio lutecio lutecio
Clique nas imagens para ampliar.

Apresentação

O nome é derivado de Lutetia, nome Latino de Paris. Foi descoberto por G. Urbain em Paris, em 1907, na Iterbina descoberta por J.C.G. de Marignac. A separação do Itérbio do Lutécio foi realizada por cristalizações fracionadas do nitrato e acompanhamento por espectroscopia e determinação de peso atômico. Também foi descoberto independentemente por C. James no USA em 1907. É um dos mais raros lantanídeos. É obtido a partir da redução do LuCl3 anidro ou LuF3 com cálcio ou potássio. É branco prateado e estável ao ar seco. Seu óxido (Lu2O3) é branco e as soluções de seus sais são incolores. Encontra-se na areia monazítica na proporção de 0.003%.

Características e aplicações

É um dos elementos do bloco d, aparece com freqüência incluído entre os lantanídios , já que compartilha com estas terras raras muitas propriedades, sendo o elemento mais difícil de isolar entre todos eles, o que justifica o seu preço e as poucas utilidades que apresenta.
O lutécio é um metal trivalente de coloração branco prateado, resistente a corrosão e relativamente estável em presença do ar. É o elemento mais pesado e duro de todas as terras raras.
O metal é empregado como catalisador no craqueamento do petróleo nas refinarias, e em diversos processos químicos como alquilação, hidrogenação e polimerização. Também usado enquanto Oxiortosilicato de Lutécio para activar cintilador de Cério em camera gama de última geração, na medicina nuclear.

Abundância

É encontrado na natureza como a maioria dos demais terras raras, porém nunca solitário de forma nativa, e é o menos abundante de todos os elementos presentes na natureza. O principal mineral de lutécio comercialmente explorável é a monzonita ( Ce, La, etc.)PO4 que contém 0,003% de lutécio.
Não se conseguiu obter o metal puro até finais do século XX já que é extremamente difícil de ser preparado. O procedimento empregado é a troca iônica (redução de LuCl3 ou (LuF3)) anidro com metal alcalino ou metal alcalino-terroso

Precauções

Como os demais terras raras, se supõem que o metal tem uma baixa toxicidade, porém o lutécio como seus compostos devem ser manuseados com a máxima precaução. Mesmo que não desempenhe nenhum papel biológico no corpo humano, acredita-se que o lutécio estimula o metabolismo.

<< Voltar
Criação & Design: Estúdio Marambaia