Derivado do asteróide Pallas, descoberto em 1803. Foi descoberto por W.H. Wollaston em 1803, Londres após dissolução de liga de Pt com água régia, precipitação com cianeto mercuroso e calcinação. Muitas controvérsias houveram desta descoberta, pois não se acreditava que era um novo metal. A descoberta somente foi confirmada quando Joseph Cloud, da Casa da Moeda Americana o identificou pelo método da copelação no ouro proveniente do Rio das Mortes, Minas Gerais, Brasil. É um metal prateado que é atacado pelo HNO3, e muito dúctil. Obtido atualmente pela redução do (NH4)2PdCl4 com H2 ou pela redução de seus sais com ácido fórmico.
O paládio é um metal branco prateado parecido com a platina, não se oxida com o ar, e é o elemento do grupo da platina de menor densidade e menor ponto de fusão. É macio e
dúctil quando aquecido, aumentando consideravelmente sua dureza e resistência quando trabalhado à frio. Pode dissolver-se em ácido sulfúrico, H2SO4,
e em ácido nítrico, HNO3. Também pode ser dissolvido, mesmo que lentamente, em ácido clorídrico (HCl) em presença de cloro ou oxigênio.
Este elemento pode absorver grandes quantidades de hidrogênio molecular, H2, à temperatura ambiente ( até 900 vezes de seu volume ), o que é usado para purificá-lo.
Acredita-se que o processo forme Pd2H.
Os estados de oxidação mais comuns do paládio são +2 e +4.
Aplica-se na indústria elétrica, no fabrico de contatos em sistemas eletromecânicos, como por exemplo relays. Na indústria química e farmacêutica usa-se como catalisador de
reações de hidrogenação e na indústria petrolífera, o paládio é importante na catálise de fracções de petróleo destilado. O elemento também se aplica em algumas ligas usadas em
medicina dentária ou odontologia. Em joalheria, o paládio é endurecido com uma pequena fracção de rutênio ou ródio, ou pode ser usado como descolorizante do ouro, dando origem ao
chamado "ouro branco".