Derivado de Thule, antigo nome da Escandinavia. Foi descoberto por P.T. Cleve in 1879 na Suécia, submetendo a terra erbina de Marignac a fracionamentos e pela observação do espectro de absorção das frações obtidas. O Túlio se caracterizou por uma faixa "X" na parte vermelha do espectro. O metal é atualmente obtido por redução do Tm2O3 com lantânio ou do TmF3 com cálcio. É cinza prateado, mole, bastante dúctil. É relativamente estável ao ar seco, mas se oxida em presença de umidade. Queima ao ar produzindo Tm2O3 de cor branca esverdeada.
É um elemento do grupo dos lantanídios , sendo o menos abundante das terras raras. Seu metal é fácil de ser trabalhado, apresenta boa ductilidade , tem um brilho cinza prateado e pode ser cortado com uma faca. Apresenta uma certa resistência a corrosão quando no ar seco. O túlio natural é composto inteiramente de um único isótopo estável , o Tm-169.
O túlio foi usado para produzir lasers, porém os custos de produção elevados impediram que outros usos comerciais para o túlio fossem desenvolvidos. Outros usos/potenciais usos:
• O túlio estável ( Tm-169 ) , bombardeado em reatores nucleares , pode ser usado como fonte de radiação em dispositivos portáteis de raio-X.
• O instável Tm-171 possivelmente pode ser usado como fonte de energia.
• Tm-169 tem potencial uso em materiais magnéticos cerâmicos denominados ferrites , que são usados em equipamentos de microondas.
O túlio apresenta uma toxicidade de baixa a moderada, porém deve ser manuseado com cuidado. O pó metálico de túlio é passível de entrar em combustão e tornar-se explosivo.